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Entidades garantem que paralisação do dia 7 de abril não causará prejuízo à população 06/04/2011

Entidades garantem que paralisação do dia 7 de abril não causará prejuízo à população

As entidades médicas nacionais reafirmaram nesta terça-feira (5) que a paralisação dos médicos que atendem os planos de saúde no próximo 7 de abril não prejudicará a população. Os organizadores do movimento garantem que os casos de urgência e emergência serão atendidos e que as consultas e outros procedimentos porventura suspensos  terão reagendamento.  De acordo com o 2º vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá, “ato de 7 de abril é uma frente de luta em defesa do direito dos usuários de  ter bom atendimento. É um alerta de que se continuar do jeito que está a saúde suplementar entrará em colapso”.

Em entrevista coletiva realizada na sede da Associação Médica Brasileira (AMB), em São Paulo, o grupo – composto por representantes da AMB, do CFM e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) – esclareceu pontos da pauta de reivindicações, apresentou dados do setor e adiantou os rumos do movimento após o protesto previsto para esta semana.  De acordo com as lideranças do movimento médico, a situação é tensa e haverá o monitoramento de negociações entre as entidades e as operadoras de planos de saúde nos estados.

CPI –Em 30 dias, deverá acontecer uma reunião de avaliação dos encaminhamentos neste período. Caso não se perceba uma evolução satisfatória nos entendimentos, poderá haver novos desdobramentos: “Se nada acontecer, vamos reunir e radicalizar o movimento, com descredenciamento de médicos e a nominação das operadoras mais antiéticas de cada estado. Vamos dar publicidade a quem atende mal no País”.

O deputado federal Eleuses Paiva (DEM-SP) adiantou que será convocada audiência pública na Câmara Federal para discutir o impasse entre médicos e operadoras de planos de saúde.  Paiva, atual vice-presidente da Frente Parlamentar da Saúde, explicou que a audiência será na Comissão de Seguridade Social e Família.  “Recebemos várias denúncias sobre o assunto. Se a discussão não resolver podemos levar a uma abertura de CPI. Uma vez que está sendo deflagrado um movimento nacional, o Congresso passa a ter preocupação com o desequilíbrio econômico e com a quebra de autonomia que tem recaído sobre os médicos”, apontou.

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