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COOTES é convidada a contribuir com sua experiência na Comissão de Saúde da ALES 14/06/2019

COOTES é convidada a contribuir com sua experiência na Comissão de Saúde da ALES

A Cooperativa dos Ortopedistas e Traumatologistas do Espírito Santo (COOTES) ocupou lugar de destaque na Comissão de Saúde e Saneamento, durante sessão que aconteceu nesta última terça-feira (11), na Assembleia Legislativa do Espírito Santo. Representada pelo seu diretor Alceuleir Cardoso de Souza, a COOTES foi convidada pelo deputado Torino Marques (PSL) a contribuir com a sua expertise na área da saúde – acumulada em mais de 25 anos de serviços ao estado e à população capixaba -, nesta nova fase da administração da saúde pelo novo Governo do Estado.

Em sua fala, o diretor da COOTES primeiramente fez uma breve explanação do histórico da cooperativa nas mais de duas décadas de parcerias com o governo do Espírito Santo, apresentando números relacionados a atendimentos, à profissionais disponibilizados à saúde capixaba e o quanto contribui com impostos recolhidos para os cofres públicos do estado. Também fez um pequeno desabafo em defesa de todas as cooperativas de especialidades médica, que num passado bem recente foram muitas vezes tratadas como inimigas da saúde pública.

“Somos parceiros do Estado tanto no campo da assistência quanto na formatação de serviços na área da saúde. Colaboramos para o bom andamento da saúde de nossos cidadãos e para o crescimento do Estado. Por isso, precisamos ser mais valorizados. Essa oportunidade concedida por vossas excelências de sermos ouvidos demonstra respeito por toda a nossa história”, disse Alceuleir.

Passando a falar especificamente sobre as necessidades e prioridades que o Espírito Santo tem na área da saúde, o diretor da COOTES elogiou o modelo gerencial que o secretário estadual de Saúde do Estado Nésio Medeiros está planejando implantar, que prioriza uma saúde pública de base com racionalização dos recursos da saúde.

Nesse sentido, Alceuleir de Souza defendeu a implementação de uma matriz referencial, que proporcionaria um atendimento mais humanizado e eficiente, uma vez que o médico matriciante, um médico da família por exemplo, faria o primeiro atendimento e, caso necessário, teria o respaldo técnico de um médico matriciador, ou seja, um especialista no assunto. Esse modelo seria muito importante principalmente no interior, já que muitos pacientes precisam se deslocar para a capital em busca de um médico especialista. “Atualmente temos um modelo cruel e desrespeitoso com nossos cidadãos que precisam sair de madrugada do interior e retornar no último ônibus, quando vêm em busca de um atendimento especializado nos grandes centros. Precisamos fortalecer a atenção primária”.

A implementação de um prontuário único e melhorias em suporte de Tecnologia da Informação (TI), foram outros pontos abordados. Segundo Alceu, já há tecnologia para implantar um prontuário unificado. Dessa forma, um médico do interior poderia ter acesso rápido e seguro ao histórico do paciente que realiza uma consulta ou exame em um hospital da capital ou de uma outra região. “Evitaríamos repetição desnecessária de exames, otimizaríamos recursos e teríamos ganhos em resolutividade. Mas para isso, precisamos fazer adequações no suporte de TI. Não é difícil, é só uma questão de boa vontade e podemos ajudar nessa força tarefa”, diz o diretor.

A infraestrutura hospitalar capixaba, que segundo o diretor está defasada e sucateada,  também foi destacada como prioritária de investimentos, a fim de mudar situação atual da saúde pública do Estado. Segundo Alceuleir, o primeiro atendimento é o que determina o futuro do paciente. Por isso é necessário recursos em nossos hospitais para prestar uma boa assistência. “Esse atendimento inicial sendo mal feito ou em condições precárias é prenúncio de uma tragédia futura”, desabafa Alceu. Ele completa dizendo que quando se fala em infraestrutura, deve se levar em conta a inserção do SAMU e dos bombeiros nesse contexto. Segundo ele, o Hospital Estadual Alceu Melgaço Filho depende do SAMU de Nova Venécia vir a Barra de São Francisco recolher o paciente para levá-lo ao hospital. Tudo isso gera uma perda de tempo precioso a um custo altíssimo para o Estado, pois muitas vezes o paciente acaba ficando com sequelas graves e deixa de contribuir para receber da previdência.

Alceuleir ainda falou sobre vários outros pontos como a melhoria do acesso à população às consultas e exames; sobre a necessidade de aumento do corpo de profissionais da SESA, que é muito capacitado, mas insuficiente; da importância da ampliação da rede hospitalar, mas com uma regulação mais eficiente, que defina o perfil dos hospitais a fim de melhorar o atendimento, racionalizar custos e acabar com demandas judiciais desnecessárias; entre outra propostas.

A comissão foi composta também pelos deputados Dr. Emílio Mameri (PSDB), Dr. Hudson Leal (PRB) e pelo seu presidente, Dr. Hércules da Silveira (MDB), que agradeceu a presença do representante da COOTES, suas proposições e fez um elogio à atuação das cooperativas de especialidades médicas, dizendo que se não fosse por elas, o atendimento na área de saúde no Espírito Santo estaria com sérios problemas.

Alceuleir, em sua fala final, reiterou novamente que a COOTES está à disposição das Secretaria de Estado da Saúde e da ALES para ajudar no que for possível a fim de melhorar o atendimento dos cidadãos capixabas na área da saúde.

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